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Saúde com Sabor

Este é um blog criado com Amor. Receitas são vegans, crudivoras e acima de tudo saborosas.

SERÁ FOME OU SERÁ EMOÇÃO?

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Será que consegue realmente perceber quando tem realmente fome? Hoje em dia são tantos os momentos ao longo do dia em que se sente fome, vontade de comer, mas será que nestes momentos do dia é mesmo “fome” que sente?

A fome é definida por ser uma sensação fisiológica em que o organismo percebe que necessita de alimentos para conseguir manter as suas funções vitais. Será que é isto que sente sempre que come ou será que o organismo envia outros estímulos e que por vezes podem ser confundido com fome?

Faz sentido diferenciar os tipos de “fome” que pode sentir ao longo do dia.

A primeira, a fome física, a chamada fome fisiológica, aquela que sente quando já não come há algumas horas, aquela sensação de estômago vazio, onde o corpo sente que necessita de energia, que poderá ser restabelecida através da alimentação.

A segunda, a fome emocional, hoje em dia bastante falada, e cada vez mais presente no quotidiano, mas, nem sempre com a percepção que este tipo de fome existe. Então o que é esta fome emocional? A fome emocional como o próprio nome indica é uma fome que é proveniente, única e exclusivamente, da cabeça, do sistema nervoso, das emoções.

Sente-se um “vazio” tão grande que muitas vezes é confundido com “fome” e há tendência para se optar por alimentos mais calóricos, uma vez que são estes que trazem maior conforto, contudo no final em vez de sentir que está plenamente saciado/a, a maioria das vezes o que se segue são sentimentos de culpa, uma vez que esta dita “refeição” em nada ajudou na “fome”, apenas neste “vazio emocional”, o que por vezes pode levar a sentimentos de angustia e de revolta por ter tomado a decisão de comer este tipo de alimentos. Assim, faz sentido, que esta fome se caracterize por ocorrer em alturas específicas do dia, nomeadamente no período da tarde e no período nocturno.

Normalmente caracteriza-se por ser uma compensação de uma carência emocional, afectiva, em nada relacionada com a comida, mas sim com o estado de espírito da pessoa nesse momento do dia ou da sua vida. E porquê a estas horas do dia? Normalmente estes excessos são cometidos neste período do dia uma vez que este coincide com o culminar do dia, com o momento de relaxamento pós-trabalho, um momento em que realmente a mente está mais livre e mais liberta para estar mais próxima do “eu”. Por vezes por podermos estar perante casos de pessoas com baixa-autoestima, baixa valorização e problemas do foro pessoal, muitas vezes o escape encontrado é a comida para tentar preencher algumas lacunas existentes.

Também se pode perguntar o porquê de tentar compensar estas lacunas com comida e não com outra “coisa” qualquer, tudo se relaciona, como anteriormente foi referido, com o sistema nervoso e hormonal. Quando come, principalmente quando ingere alimentos moderadamente calóricos como por exemplo o chocolate, a hormona que é libertada é a mesma hormona que nos confere felicidade, a endorfina. Assim, mesmo que inconscientemente, a busca por comida não é nada mais nada menos do que uma tentativa imediata de busca pela felicidade uma vez que os sentimentos presentes nestas alturas são mais depressivos e derrotistas, a comida vai funcionar tal e qual um penso rápido, no momento em que está a comer de facto sente-se mais livre e satisfeito/a, mas quando acaba de comer, tal e qual como tiramos o penso rápido, deixa imediatamente de sentir esta sensação de prazer e até troca estes sentimentos de prazer e felicidade por sentimentos de culpa e de repulsa por ter comido.

 

A principal estratégia para combater esta dita fome emocional, não passa nada mais do que tentar perceber aquilo que nos aflige, que nos torna mais depressivos e mais tristes e tentar uma melhor valorização pessoal, de modo a e melhorar a autoestima de modo a conseguir controlar estes actos impulsivos, que tudo o que fazem é aumentar a névoa que sentimos na nossa vida e não nos ajuda a ultrapassar os problemas com que lidamos no dia-a-dia, ser positivo/a e procurar uma melhor valorização pessoal pode sim ajudar a melhorar a autoestima e a sensação de tranquilidade ao longo da vida.

in Dieta M

Ratatouille de beringela

 

Esta é uma das receitas que mais gosto de fazer e "vende" para toda a família. Estive recentemente numa formação e a formadora referiu várias vezes a palavra vende. Sim é preciso vender a ideia da alimentação saudável para toda a família. Se conseguir "vender" a receita, está garantida na culinária vegetariana. Esta receita é tão boa que pode ver até o filme aqui.

 

Receita: Ratatouille de beringela

Ingredientes:

  • 175g de beringela
  • 80g Curgete
  • ¼ Pimento vermelho
  • 1 Cebola
  • 1 Dente de alho
  • 1 Punhado de ervas aromáticas (manjericão ou salsa)
  • 2-3 Tomates maduros
  • 2 col. de sopa de sementes de cânhamo descascadas.
  • 2 col. de sopa de azeite
  • Sal e pimenta qb.

Como fazer:

  1. Lave os vegetais.
  2. Remova as extremidades da beringela e corte a beringela, curgete, tomate aos cubos pequenos.
  3. Descasque a cebola e o alho e corte em gomos.
  4. Remova as sementes do pimento e corte-o às fatias fininhas.
  5. Numa frigideira coloque 1 colher de azeite, alho, ervas aromáticas que escolheu o tomate e deixe cozinhar cerca de 20 minutos em lume brando.
  6. Numa outra frigideira coloque o 1 colher de azeite e a beringela durante 8 minutos repita o mesmo para a courgete com a cebola.
  7. Depois misture tudo com o tomate e cozinhe mais 5 minutos.
  8. Colocar 2 colheres de sopa de sementes de cânhamo descascadas.
  9. Servir.

in Dieta M